quinta-feira, 22 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
eu havia desmaiado, eu acho, minha visao continuava turva e minha cabeca estava doendo pra caramba, tinha um monte de gente de branco em cima de mim, caralho porque ta todo mundo me olhando desse jeito? perderam o cu na minha testa?!
eu estava em uma especie de maca, e pelo que me parecia eu estava nos corredores de um hospital, e entao aquelas pessoas de branco me olhando de um jeito estranho eram enfermeiros?
eu estava presa daquela merda de maca, me amarraram e nao tinha o menor jeito de eu me mexer, vi matt la atras, ele estava encostado na parede dos corredores, parecia estar dando murros na parede e enxugando o rosto, que estava bem molhado por sinal, espera, ele estava chorando? estava mesmo chorando? mas que panaca! nao era pra voce chorar Matt, nao era!
Eu tentei levantar, eu tinha que falar com ele que eu estava bem, que nao era para ele chorar, ninguem merecia aquele drama todo!
fala serio! para infelicidade de todos, eu estava bem! ou pelo menos achava que estava. A dor de cabeca era cada vez mais forte, e as pessoas se embacavam cada vez mais, em poucos segundos eu ja nao conseguia ver mais ninguem, e daqui a pouco os via novamente, minha visao ia e voltava de 3 em 3 minutos, eu estava piscando os olhos mas de nada adiantava.
Me levaram para um quarto branco, bem estilo hospital mesmo, mas pelo menos tinha uma televisao, que nao passava nada que se preste, eu nao podia ver nada pois era tudo pertubador demais, um canal vendia carne, no outro vendia bois , aquilo estava fazendo meu estomago revirar, no outro canal estava passando novela brasileira com estilo de novela mexicana, aquilo nao era pra mim, em um outro passava futebol, canal do tempo, programa de talentos e noticias, parei ai porque gostei da encharpe da jornalista.
Ja fazia uma hora que eu estava la, e nao tinha nada pra fazer, minha cabeca estava borbulhando, pensando em mil coisas aleatorias que beiravam a um grande NADA!
Pelo que eu entendi fiquei desmaiada por quase 3 horas, e estavam injetando soro em minhas veias, como eu odiava aquilo tudo.
Dali a vinte minutos trocaram o soro por uma daquelas sacolinhas de sangue, eu estava muito fraca e falaram que eu havia perdido muito sangue.
_Tem alguem, uma famila na qual deseja avisar que..- uma das infermeiras ja ia dizendo mas a interrompi - Nao, esta tudo bem, quando eu vou sair daqui?
Ela riu mas nao me respondeu.
_Pra que todo esse sangue? - continuei na tentativa de obter alguma resposta.
_Seu namorado doou, voce esta muito fraca
Instantaneamente ri com aquilo
_Namorado? eu nao tenho namorado -disse tentando entender o que estava acontecendo
_Ele se apresentou como o tal, seja quem for, te ajudou - ela disse e sorriu como se fosse uma coisa serena estar amarrada em um quarto com sangue de outra pessoa indo para o seu corpo.
A ultima imagem que me lembro era de Matt, so podia ser ele
_Filho da mae! - exclamei e ela nem me olhou - Da pra chamar ele aqui?
aquela situacao estava me deixando extremamente impaciente.
_Sinto muito, mas voce esta muito fraca e.. - a interrompi puxando-a para baixo e em seguida a aproximando pelo seu colarinho -Chama ele aqui agora ou quem vai cuspir sangue sera voce
Ela se recompôs , deu um sorriso forcado e saiu de la, por dentro devia estar se cagando.
Minutos depois Matt chega no quarto.
_Como vai o meu namorado? - digo dando o sorriso mais sarcástico possivel
_Eu tinha que dizer isso se nao, nao deixariam eu doar sangue para voce - ele estava com os olhos inchadinhos e com a maior cara de sono, so ai me dei conta de que eram umas 4 da manha
_porque fez isso? - ele disse serio
_Quando vou sair daqui? - eu faria tudo pra mudar de assunto
_As 3:15, porque fez isso? - ele continuou se mantendo intacto
_nao foi nada.
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