sábado, 18 de agosto de 2012


Eu estou e uma guerra um o conflito entre eu e eu mesmo,sendo encurralado pela verdade, culpa com uma arma apontada pra minha cabeça,estou perdido nesse paraíso,onde tudo posso fazer,nada pode me em pedir,mais me perdi em um lugar,a culpa de um lado o coração de outro o amor tentando viver as magoas me apertam,o medo me congela,estou sem ação,apenas perdido neste paraíso
A vida por um fio uma ultima chance,de me salvar,o perdão estando longe em outro mundo,acredite acredite,rápido acredite,era isso que eu rezava perdido no paraíso.
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Sai da escola correndo, ouvi passos atras de mim, assas batendo, um vento forte que cobria meu rosto com o cabelo,tentei correr me arrastando mas parecia que alguma coisa estava me impedindo de ir adiante, fechei os olhos para deixar uma lagrima escapar, tropecei, fiquei no chao por alguns segundos, mas o medo foi maior que a dor e eu voltei a correr, nao sei como nem porque mas eu parei no cemiterio, as arvores estavam secas e sem um rastro e folhas, os troncos acinzentados com milhares de galhos secos embaçando a visao, lapides cinzas umas vazias, outras com flores mortas o que deixava ainda mais assustador, e outrs com uma vela branca, grante e derretida ate o topo em cima da lapide, isso era realmente estranho, tentei gritar por socorro mas minha voz nao saia, caminhei por la, com meus pes agindo sem meu consentimento, de repente um corvo voa ate mim, passou muito rapido quase encostando em minha cabeca o que me fez abaixar instantaneamente, passei as maos sobre meus cabelos, olhei para o lado que ele havia voado mas nao havia mais nada, entao antes que pudesse voltar a minha posicao iniciao, algo escuro e preto de aproximou sobre mim, tinha um cheiro estranho era como menta em meu cérebro! fechei os olhos com forca para que a sensacao passasse, nao adiantou, assas batendo em cima de mim, penas negras caindo ao chao, um arrepio, corri, ou pelo menos tentei, com aquilo em volta de mim, seja la o que fosse, era assustador, tentei correr, mas mesmo correndo eles pareciam me acompanhar a cada passo, como se soubessem exatamente o que eu iria fazer antes mesmo de ter feito, cai, tropecei em um tronco de arvore caido no chao, e mesmo caida aquelas coisas nao paravam de me rodarem, tao perto que nao me permitiam ver nada alem de penas e mais penas pretas como carvao, mais uma vez fechei os olhos com forca ainda caida no chao, sem forcas e sem coragem para levantar, para minha surpresa quando abri os olhos eles nao estavam mais la, antes disso eu senti como, um cadiado se abrindo em minhas costelas, eu sei, isso e estranho, logo depois disso eu abri os olhos devagar como se tivesse uma enorme luz bem a minha frente, olhei para os lados , tinha comecado a escurecer, parecia que nao havia nimguem ali, girei meu corpo para traz, otimo, estava sozinha, e segura, pelo menos por enquanto, pensei, quando voltei a frente, me deparei com uma imagem que me arrepiou mais uma vez, meus musculos se contrairam, meus ossos tremeram, pernas bambas, maos tremulas, meus labios tremiam como em um dia de frio, mas eram disfarçados pelos meus labios, Harry Leon - sussurei- ele negou com a cabeca, sorriu com o canto da boca e transmitindo aquele olhar encantador - pode me chamar de HaLe - ele disse olhando fixamente para meus olhos e em seguida para minha boca tremula, - voce viu? viu o que eram eles? - disse desesperadamente e revelando o medo, ele negou com a cabeca, contraiu os labios com certa forca e cerrou os olhos, nao sei porque mais meu coracao se contraiu, e contrai minha boca para nao sair as palavras, sim , ele sabia, ele tinha visto tudo, ele me salvou, algo como uma voz dentro da minha cabeca ficava rodando e sussurrando isso sem parar, de modo que me deixasse tonta, assenti com a cabeca mostrando que acreditava, mesmo ele mostrando com todas as forcas que estava lutando para nao dizer a verdade, ele pos seus bracos em volta de mim, o que me fez abaixar a cabeca e olhar fixamente para o chao, nao entendi o porque disso,ele me levou ate em casa, em silencio, nenhum de nos se atrevia a falar uma palavra se quer depois do que tinha acontecido, ele abria levemente a boca algumas vezes afim de dizer algumas coisas, quem sabe pra me confortar, ou ate saber mais sobre a escola, eu nao sabia, mas ele olhava para mim,maos frias e olhos fixos no chao, ele nao se atrevia, ele entendeu que o que me faria bem naquele momento era apenas, ele, para me dar seguranca, ficar la comigo por um longo tempo, e mesmo no silencio ele me compreendia, parecia que sabia cada detalhe de mim, soube exatamente onde me abracar por tras, como se tivesse passado anos ensaiando exatamente como fazer, o que nao seria possivel por que nos conhecemos em menos de uma semana...
Ele me deixou em casa, bati a porta mas nimguem atendeu, ele estava atras de mim, um degrau a baixo, foi assim que o problema da altura deixou de existir, virei para traz instantaneamente e aconteceu, foi o melhor beijo de toda minha vida, era como um carregador de energia, ele puxava toda energia que eu tinha e logo depois me dava, para tomar de novo, numa rotina sem fim, nossas linguas faziam uma guerra, sabiam exatamente onde tocar, o que fazer, os pontos fracos, antes mesmo de se tocarem ja adivinharam o gosto de beijo, levemente e devagar coloquei as maos em volta de seu pescoco, e ele apoiando em minha cintura com as suas maos, sem nenhum momento parar aquele beijo, minha cabeca rodava, parecia que nao havia chao abaixo dos meus pes, eu o amava, nao, eu nao podia, nao podia amar alguem que conheco em uma semana, nao podia amar alguem tao rapido, nao podia amar alguem sabendo que meses atras eu havia matado um amor, se matei ou nao nunca tive certeza, ele estava comigo , momentos antes, parecia legal, era bondoso comigo, mas sempre o vi como um amigo, nunca senti algo mais, mas nos ficamos, durante tres meses, e entao quando voltamos de uma festa, algo como sombras negras nos cercaram, mas ele nao viu nada, estava rindo, bebado, eu tentei o inpedir, puxei sua blusa, mas ele me impurrou, de forma com que eu caisse no chao, quando ele atravessou a sombra, negra e fria, eu nao consegui mais ver ele, estava muito tarde, muito escuro, muito frio, fechei os olhos, e quando abri ele tinha sumido diante a escuridao, meu estomago formigou, minha cabeca rodou, tive algo como ansea de vomito, por aniedade,  eu estava gelada, depois disso nao me lembro de mais nada, acordei em um tipo e tempestade de neve, eu estava dentro de um hospital,a janela estava embassada pela neve, disseram que havia muita fumaca no lugar onde estavamos, fumaca negra, me lembrei, nao eram simples fumacas, eram sombras, nao disse nada, apenas escutei, mas nao acharam queimadas, nem fogo , nem nada do tipo, nao sabemos como isso aconteceu, e aparentemente impossivel, ele morreu, Lucy, ele morreu, e voce era a unica que estava com ele, voce sobreviveu, vc estava perto, diga o que aconteceu, ele disse meio que suplicando uma resposta que fizesse sentido nisso tudo, eu nao sei, sussurrei, eu so me lembro dele saindo para a escuridao, eu cai no chao, acho que dormi, ou desmaiei, nao sei, so sei que depois acordei aqui, ele assentiu com a cabeca mesmo estando desconfiado, olhava em meus olhos tentando me intimidar, infelizmente era verdade, eu nao me lembrava de nada, e faz alguns meses que isso tudo aconteceu eu simplismente nao posso me apaixonar por outro, mas isso ja aconteceu...

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